LIXO
BRASILEIRO
Aqui
no Brasil, não há dados oficiais sobre número de computadores, mas
uma pesquisa da Escola de Administração de Empresas de São Paulo
da Fundação Getúlio Vargas, divulgada no final de março, estimou
que haveria 15 milhões em uso e que, só em 2001, teriam sido comercializadas
4 milhões de unidades.
O professor Coelho deduz que a preocupação com lixo eletrônico ainda
não chegou ao Brasil, talvez por falta de informação. Por exemplo,
nos países avançados, sabe-se que produtos eletrônicos duram de
dois e quatro anos. Aqui não há dados oficiais. Consultadas por
Urtiga, pessoas que trabalham com equipamentos de segunda mão calculam
que por aqui, uma CPU é dispensada depois de uns 5 anos de uso.
Monitores teriam durabilidade maior.
Ê o que acontece com os velhinhos? A aposta é que tenham destino
parecido ao dos países avançados. Muitas empresas e indivíduos guardam,
imaginando que eles serão úteis numa emergência. Às vezes, o destino
é o ferro velho ou doação.
Ou ainda, o comércio de segunda mão, que cresce dia a dia. Basta
visitar as ruas próximas à famosa Santa Ifigênia, no centro da capital
paulista, para achar dezenas de lojas de usados. Elas não compram
antigos modelos 286 ou 386. E, antes de revender, reformam as máquinas,
ampliando a capacidade.
|
 |